ATITUDE FEMININA MODIFICANDO NOSSO ROTEIRO por Cami Paiva


E agora, Náutico?

Como escolher as palavras certas para dizer que as coisas estão difíceis? Eu não sei. Prefiro falar da realidade nua e crua. Desperdiçamos a oportunidade de abrir pontos e manter distância da zona de rebaixamento, ficamos mais uma vez coladinhos com os que estão na degola. Qual a perspectiva pros jogos que teremos agora? Se não soubemos aproveitar os adversários teoricamente mais fáceis e dentro do nosso caldeirão, como vai ser fora de casa? Como vai ser com os que estão no topo da tabela? Engraçado que quando começa o ano, sonhamos tantas coisas boas para o Náutico, um futuro melhor e com mais alegrias. Sonhamos primeiro com o Pernambucano, mas vem alguém e nos diz que será apenas uma oficina pro Brasileiro, depois, sonhamos com Sulamericana ao menos, e mais uma vez, temos que nos contentar com uma manutenção da série A, temos que ficar fazendo contas para ver se dessa vez vamos escapar ou não! Eu ando tão cansada disso... E sei que todos os alvirrubros também. Quero um futuro melhor para o clube que eu tanto amo, quero comemorar mais vitórias, dar mais gritos de gol, ver meu estádio sempre lotado. Quero sorrir mais do que chorar! Cansei dessa teoria de que tudo pro Náutico tem que ser sofrido, doído, dificultado. Quero facilidades também... Por que não? Tantas coisas já são difíceis na minha vida. Não quero me conformar com isso e achar que as coisas são difíceis porque tem que ser. Se tudo é complicado, a culpa é de quem esta no comando, de que não faz planejamento, de quem não contrata bem, de quem coloca dinheiro no bolso ao invés de investir no clube, na estrutura, em contratações, na base, e por ai vai... São tantas coisas erradas, que se eu fosse parar para listar, não terminaria hoje. Mais uma vez, vou começar a semana desanimada e agora mais do que nunca, um pouco desacreditada. Deixo vocês com meu desabafo e um desejo desesperado de uma semana melhor. E que na próxima rodada, que possamos gritar gol e comemorar uma vitória! Saudações Alvirrubras.

Por Cami Paiva

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