Decepcionada.
Vou pegar emprestada a palavra que nosso querido técnico usou para falar sobre o jogo de ontem e vou usá-la para mim e para todos os alvirrubros.
Não que eu estivesse excessivamente confiante, mas esperava muito mais do resultado, do desempenho do time em campo, da atuação individual de alguns jogadores, enfim, eu esperava um pouco mais de TUDO! Até a tal raça e vontade que eu sempre defendo, pra mim, deixou a desejar. Comentava com uma amiga na mesa do bar que aquele não era o Náutico que eu estava acostumada a ver jogar. Mesmo com os resultados negativos dentro de casa (derrota e empate), achei que esta foi a pior das atuações pelo fato do time estar tão apático, sem esboçar um poder de reação. Achei até que o time correu pouco! Talvez os técnicos de plantão digam que eu estou delirando, que o que falta mesmo é qualidade técnica, mesmo assim eu insisto que além da falta de qualidade, que sempre nos faltou na realidade, faltou tudo isso que já cansei de repetir.
Apesar de todas as coisas que vêem acontecendo de negativas, eu insisto em continuar...
Hoje quando cheguei em casa, xinguei tudo e todos. Meu pai sorriu e disse: Camila, tu parece mulher de presidiário! Vai fazer a visita aos domingos e por algum motivo briga com o malandro, volta pra casa dizendo que nunca mais vai se submeter àquilo e na outra semana tu estais de novo lá a visitá-lo, sem nem lembrar do que aconteceu.
Talvez eu tenha síndrome de mulher de presidiário ou de corno manso, mas existe uma força dentro de mim chamada AMOR que vai me fazer lutar até o fim.
Saudações Alvirrubras.
Por Camila Paiva
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