VIRANDO A PÁGINA ...



Na tarde de ontem, rescindiu contrato com o Náutico o goleiro Eduardo. Com quase duzentos jogos pelo Clube, ele escreveu seu nome na história. Mas, como todo ciclo, essa fase teve seu fim.

Depois de dois anos assaz seguros (2006 e 2007), Eduardo viu suas deficiências se acentuarem e sua condição física piorar. Desde meados de 2008, já não era mais aquele goleiro com impulsão, com reflexo. E, em 2009, a situação só fez piorar.

Ora, mas por que evidenciar isso numa coluna desse tipo? Caros, Eduardo não era apenas o goleiro alvirrubro. Era, pelo que se fala no clube, um elo entre a diretoria executiva e o elenco. Amigo, sim, de dirigentes.

Essa sua saída demonstra que não apenas ele não tinha mais condição de jogar no clube, mas também que a influência da diretoria executiva no futebol do clube está diminuindo. Sim, perdendo força.

Creio que isso seja benéfico ao Náutico. Afinal, um clube verdadeiramente profissional não tem o futebol passando pelo Executivo. Tem, sim, uma gestão do futebol isolada, que só remete aos líderes executivos para assinaturas de contratos ou pagamento de salários.

E, amigos, esse tem que ser nosso futuro. Chega de presidente anunciando contratação. Ele tem que gerir o clube, e o futebol é apenas uma área do mesmo.

Por Glauber Vasconcelos



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